quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dicas para estimulação de linguagem (fala)

ü  Aproveite os mais diversos momentos para conversar com a criança, fazendo uso de palavras simples e frases curtas.

ü  Sempre pronuncie corretamente as palavras, por meio de articulação precisa.

ü  Evite falar no diminutivo ou usar linguagem infantilizada.

ü  Estimule a comunicação da criança, solicitando que a mesma pronuncie, mesmo que incorretamente, tudo o que solicita ou verbaliza. Evite incentivar o uso de gestos indicativos na comunicação, ou seja, não pegue nenhum objeto sem que a criança tenha falado o nome. Ela deve sentir a necessidade de falar.

ü  O toque e o olhar são essenciais para o desenvolvimento da criança, valorize o contato com seu filho (a).

ü  Não reforce os erros da criança, achando “bonitinho” como ela fala.

ü  Aproveite as situações do dia-a-dia, como a hora do banho, do vestir, da alimentação, do lazer, do brincar e a hora de assistir televisão para estimular a comunicação da criança, dando, por exemplo, significado aos objetos, nomeando partes do corpo, atribuindo funções aos brinquedos etc.

ü   Não se esqueça: a criança aprende por meio de suas experiências em contato com o meio em que está inserida e o papel dos adultos é proporcioná-las.

ü  Durante o desenvolvimento de linguagem (fala), a criança necessita de outras pessoas ao seu redor que dominam a fala e que lhe servirão de modelos.

ü   Forneça pequenas ordens verbais simples para o seu filho (a) cumprir, por exemplo: dê tchau para vovó, pegue a bola etc.

ü  Devolva sempre o que a criança falou de maneira correta e em forma de frases, como por exemplo: a criança pediu ága (água), você diz: Você está com sede? Você quer água?

ü   Dê sempre oportunidade para a criança manifestar seus interesses e necessidades e desejos.

ü  Quando estiver conversando com a criança, esteja sempre no seu campo visual, ou seja, mantenha o contato olho no olho.

ü  Estimule os órgãos fonoarticulatórios (lábios, língua, bochechas) envolvidos no processo de fala por meio de vibração e estalo de  lábios e língua (de maneira lúdica: imitar som de carro, do cavalo etc) ou por meio de sons onomatopéicos (som do cachorro, do gato, do telefone, da cobra etc).

ü    Estimule a audição da criança por meio de brinquedos que produzam diferentes tipos de sons.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A importância dos jogos


Dependendo da abordagem e do preparo do profissional, o uso dos jogos em psicopedagogia é um recurso tanto para avaliação e como para intervenção em processos de aprendizagem. Numa abordagem que evita atacar o sintoma de frente, o lúdico é o recurso ideal pois promove a ativação dos recursos da criança sem ameaçá-la. 
Piaget afirma que "O jogo é um tipo de atividade particularmente poderosa para o exercício da vida social e da atividade construtiva da criança", você acrescentaria algo a esta afirmação?
Numa visão psicopedagógica que procura integrar os fatores cognitivos e afetivos que atuam nos níveis conscientes e inconscientes da conduta, não podemos deixar de lado a importância do símbolo que age com toda sua força integradora e auto-terapêutica no jogo, atividade simbólica por excelência. Abrir canais para o simbólico do inconsciente não é só promover a brincadeira de "faz de conta" ou o desenho. Qualquer jogo, mesmo os que envolvem regras ou uma atividade corporal, dá espaço para a imaginação, a fantasia e a projeção de conteúdos afetivos, mais ou menos conscientes, além, é claro, de toda a organização lógica que está ali implícita. O psicopedagogo não interpreta mas deve poder compreender as manifestações simbólicas e procurar adequar as atividades lúdicas às necessidades das crianças. 
Fonte:  Maria Célia Rabello Malta Campos  Site: psicopedagogiaonline

Alguns dos jogos que trabalhamos e a nossa sala de jogos e materiais pedagógicos